Depois de uma excelente campanha na fase de grupos, o Chile foi eliminado pelo Brasil nas oitavas da Copa. Os chilenos ganharam um grande destaque depois de vencer a Espanha, atual campeã mundial no Maracanã, quando o Chile dominou a partida.
Na primeira fase da Copa, o Chile chegou como candidato a eliminação precoce, já que estava no mesmo grupo que Holanda e Espanha.
Contra a Austrália, no jogo de estréia, uma partida complicadíssima acabou na vitória chilena. Depois derrotou a poderosa Espanha e praticamente encaminhou a classificação à primeira fase. Após perder para a Holanda na terceira rodada, o Chile enfrentaria o Brasil nas oitavas.
Mas o time chileno não é um time comum. Tem uma série de particularidades que o ajudou a surpreender a Espanha e o Brasil (mesmo com a vitória brasileira).
Com todas essas grandes seleções, o Chile começou jogando com três zagueiros, e como disse Felipão, "o esquema de três zagueiros não encaixa com o de quatro". E esse esquema foi determinante para o domínio que a seleção chilena teve sobre a brasileira e a espanhola.
Nas duas partidas decisivas a escalação do Chile foi: Bravo; Medel, Silva, Jara; Isla, Aránguiz, Díaz, Vidal, Mena; Vargas e Sánchez.
O time joga com três zagueiros muito velozes e fortes, porém de baixa estatura. Dois alas, atacam com muita qualidade, mas ajudam muito na parte defensiva. No meio, tem Marcelo Díaz, que faz a função de primeiro volante, Aránguiz e Vidal, que saem mais para o jogo. Aléxis Sánchez e Eduardo Vargas formam uma rápida e entrosada dupla de ataque, ambos são importantíssimos na marcação pressão que o Chile costuma fazer.
Para muitos, a atual geração, de Vargas, Sánchez e Vidal, é uma das melhores da história do futebol chileno, e uma eliminação nas oitavas de final é um resultado relativamente frustrante comparando com o nível destes jogadores. Mas diante das circunstâncias da Copa, o Chile faz uma grande campanha.
Jogadores de destaque: Claudio Bravo, Gary Medel, Marcelo Díaz, Charles Aránguiz, Arturo Vidal, Aléxis Sánchez.
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